Holter ou Eletrocardiograma? Entenda as Diferenças e Quando Fazer Cada Exame

Quando se trata de avaliar a saúde do coração, o Holter e o eletrocardiograma (ECG) são dois exames importantes e complementares. Embora ambos registrem a atividade elétrica do coração, eles têm funções e aplicações diferentes. Entender essas diferenças ajuda o paciente a saber qual exame é mais indicado para cada situação. Em Caruaru, o cardiologista Dr. Plínio Torres oferece esses exames para uma avaliação completa e precisa da saúde cardíaca dos seus pacientes.

O Que é o Eletrocardiograma?

O eletrocardiograma, ou ECG, é um exame rápido que registra a atividade elétrica do coração em um determinado momento. Com pequenos eletrodos colocados no tórax, braços e pernas, o ECG detecta alterações nos batimentos cardíacos, além de problemas estruturais, como o aumento das câmaras do coração, e condições como infartos passados.

Vantagens do Eletrocardiograma:

• Rápido e acessível: É um exame simples e indolor que dura poucos minutos e pode ser feito em consultórios e clínicas.
• Diagnóstico de condições agudas: O ECG é ideal para detectar problemas no ritmo cardíaco e sinais de infarto durante crises ou sintomas agudos.

Limitações do Eletrocardiograma:

• Momento específico: O ECG mostra o estado do coração no momento em que o exame é realizado. Se o paciente não estiver apresentando sintomas nesse instante, algumas alterações podem passar despercebidas.
• Limitação em arritmias intermitentes: Como registra apenas alguns minutos, o ECG pode não detectar arritmias que ocorrem em outros momentos do dia.

O Que é o Exame de Holter?

O exame de Holter é uma forma estendida de monitoramento cardíaco, que registra a atividade do coração continuamente por 24 horas ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades normais. Esse monitoramento contínuo permite ao médico identificar arritmias e outras anormalidades que ocorrem esporadicamente, fornecendo uma visão abrangente de como o coração se comporta durante o dia e a noite.

Vantagens do Holter:

• Monitoramento prolongado: Diferente do ECG, o Holter acompanha o coração por longos períodos, o que ajuda a captar alterações que não ocorreriam em uma consulta de curta duração.
• Diagnóstico de arritmias esporádicas: É o exame mais indicado para detectar problemas que aparecem de forma intermitente, como as arritmias que causam palpitações ou tonturas ocasionais.
• Avaliação durante atividades diárias: Como o paciente mantém o monitor enquanto realiza suas atividades diárias, o exame fornece uma visão do comportamento cardíaco em diferentes situações de esforço e repouso.

Limitações do Holter:

• Menos prático: O monitor precisa ser usado durante todo o período de monitoramento, o que pode gerar desconforto para alguns pacientes.
• Menos indicado para emergências: Diferente do ECG, o Holter não é ideal para diagnóstico imediato em situações de emergência, pois requer análise posterior dos dados registrados.